
Com otimismo moderado, expectativa de abertura de novos mercados e um uma profunda preocupação com a ocorrência da influenza aviária no mundo, o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV, Florianópolis/SC), José Antônio Ribas Júnior, avalia os cenários brasileiro e mundial para a carne de frango.
O Estado barriga-verde tem mais de 17.000 suinocultores e avicultores produzindo num setor que emprega diretamente 105 mil pessoas e, indiretamente, mais de 220 mil trabalhadores com abate superior a 1 bilhão e 300 milhões de cabeças/ano. A avicultura brasileira se desenvolveu copiando o modelo de parceria produtor/indústria implantado em Santa Catarina a partir do início dos anos 1970. Ainda assim, a sanidade - que é diferencial - é mantida em estado de alerta para que esse cenário positivo não mude de face.
“Desde 2002 o mundo vive sob a ameaça da influenza aviária e certamente, hoje, a ameaça é maior. Mesmo que as agroindústrias e seus sistemas de produção tenham evoluído nas ações preventivas, e isso é fato no Brasil, a ameaça é crescente. A movimentação de pessoas no mundo é cada vez maior e temos mais países com casos positivos. Esses fatos por si só geram maior probabilidade de contato”, diz Ribas e completa que a crise financeira e política do País tiraram recursos dos serviços oficiais. Leia mais...